Você já tomou alguma atitude com toda boa vontade e no final ela foi prejudicial? Certamente sua resposta será sim.
Imagine a seguinte situação: numa residência, um profissional de construção prestando serviço, vê um vaso de planta com sua terra seca. Automaticamente sua atitude é pegar um pouco de água e regar a planta.
Essa atitude se dá certamente por avaliar que provavelmente sua dona não teve tempo ou se esqueceu de regar a planta o que sequentemente levaria a sua morte.
Quando a dona chega a sua residência, o senhor que ali prestava seu serviço, se dirige até ela com toda alegria, por ter feito uma atitude avaliada por ele “salvífica” e relata o ocorrido, no entanto, na medida em que ele vai relatando, percebe a expressão no rosto da dona da casa se entristecendo e automaticamente em seu rosto há uma demonstração de preocupação, afinal o que ele poderia ter feito de errado, uma vez que a planta estava morrendo por falta de água?
Você já ouvir a frase: nem tudo é o que parece ser!? Muitas vezes nossas avaliações partem de nossas próprias experiências, não levando em conta o outro e normalmente isso resulta em avaliações frustrantes, pois a fazemos, sem o entendimento de causa, sem o conhecimento de fato, por suposições, o que certamente nos trará desencantamento ou até mesmo uma divisão e um mal estar dependendo da nossa postura.
A dona da casa, calmamente descreve ao senhor, que a planta a qual ele com toda boa vontade regou, trata-se de uma suculenta e essa planta diferentemente de muitas outras, só pode ser regada de 15 em 15 dias e por suas raízes.
Molhá-la com frequência e em suas folhagens, causa apodrecimento da planta levando-a a morte. O senhor, de forma surpresa diz: “meu Deus então eu matei sua planta, eu não sabia que havia tipos diferentes de plantas quanto ao período de irrigação.”
A dona volta-lhe com a palavra e diz: “pois é o senhor achou que estava fazendo o certo, mas pela falta de conhecimento, certamente trouxe a morte da planta.” Assim é a vida, muitas vezes tomamos atitudes sem conhecimento dos fatos, de causa e achando que estamos fazendo o certo, mas, muitas vezes, estamos construindo caminhos que podem levar a morte ao invés da vida.
Isso nos faz pensar que nem sempre aquilo que vemos, significa ser. Nem sempre o que demonstram, de fato é, logo, percebemos o tamanho da necessidade de não construirmos precipitadamente conclusões a respeito de uma pessoa, de um negócio, de uma situação, de um conhecimento empírico.
Em tudo é necessário um olhar além do que nos é apresentado, um olhar examinador, um olhar pesquisador, que irá buscar as informações nos lugares certos e acima de tudo diálogos significativos.
Que tipo de suculentas, temos regado de forma incorreta, por avaliarmos ser necessário?
Hoje faça as perguntas corretas, as pessoas corretas! Investigue e tenha conhecimento da causa antes de tomar qualquer atitude, mesmo que essa seja de todo bom grado e com as melhores intenções.
Lorena Serpa Pedagoga Especialista em MBA Gestão Empresarial
Estudante de Psicopedagogia Clínica