O Hospital da Mulher em Cabo Frio foi alvo de diversas denúncias de que a falta de estrutura, equipamentos e insumos ocasionou a morte de um número elevado de nascituros em período de menos de um ano. A situação foi tão grave que a Alerj instaurou uma CPI para responsabilizar os gestores pela má administração do hospital, situação que teria levado a morte de bebês.
O prefeito, Adriano Moreno, há época, alegava falta de dinheiro para investir no hospital com o discurso de que pegou uma “terra arrasada”.
Agora em tempos de coronavírus, investiu da noite pro dia milhões para reativar um hospital privado e montar leitos de UTI para combater a pandemia.
O dinheiro também apareceu derrepente para custear agências de publicidade para mostrar os feitos do governo na crise do coronavírus.
A saúde que sempre esteve sucateada no município, agora, com uma produção Hollywoodiana tenta passar para a população a sensação que Cabo Frio está em primeiro lugar no Estado em serviços de Saúde.
Diversos leitores do Rlagos têm enviado mensagens para que o prefeito coloque no portal da transparência os dados com gastos de publicidade e de aluguel do Hospital Unilagos e equipamentos de UTI para o combate ao coronavírus.
Denúncias também tem chegado que a empresa contratada para montar as UTIs seria de um empresário poderoso do ramo de saúde do Rio de Janeiro.
É possível que denúncias cheguem no Ministério Público e na Polícia Federal para que investigue se o uso de recursos públicos pelo governo municipal tem seguido adequadamente a legislação. Estamos atentos.