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Secretarias de governo do Rio começam a sofrer mudanças

Secretarias de governo do Rio começam a sofrer mudanças

Por Rlagos Notícias

18 de setembro de 2020

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Depois de 15 dias em compasso de espera, o governo do estado começou a passar por mudanças no primeiro escalão. Ontem, o secretário de Saúde Alex Bousquet pediu exoneração da pasta, que terá um quarto secretário em meio à pandemia de Covid-19.
A área é o foco das investigações do Ministério Público Federal sobre desvio de recursos que afastou Wilson Witzel do cargo prendeu outras 14 pessoas. O governador em exercício Cláudio Castro ainda busca um nome para a função.

Outra secretaria central no governo, a Casa Civil também passou por uma troca de comando ontem, com a exoneração de André Moura do cargo. Castro nomeou para a pasta o advogado Nicola Miccione, funcionário de carreira do Banco do Nordeste. Apesar de ter sido exonerado, Moura continua no governo como secretário de representação em Brasília, pasta criada por Witzel para fazer articulações a nível federal.

Nome desconhecido no Rio, Miccione assume o papel de articular o trabalho entre as áreas do governo e dialogar com a Assembleia Legislativo do Rio (Alerj).

A novidade na Casa Civil, no entanto, é ponto fora da curva nas mudanças feitas pelo governo até agora.

A maioria das mudanças contemplou nomes que já estavam na estrutura do estado. Para secretaria das Cidades, que era comandada por Juarez Fialho, citado nas investigações do MPF, foi anunciado Uruan Cintra de Andrade, até então presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).

Anunciado como nome técnico, ele trabalhou com Cláudio Castro no gabinete do deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) em 2014. Eles também foram assessores do deputado federal Hugo Legal (PSD).

Outro que foi marinheiro de primeira viagem de Witzel e volta ao governo é José Luis Zamith, exonerado da secretaria da Casa Civil em setembro do ano passado. Ele foi nomeado ontem para a pasta de Planejamento e Gestão, com a missão de melhorar o funcionamento da máquina estadual.
Na Ciência e Tecnologia, que era comandada por Leonardo Rodrigues, outro secretário citado no inquérito do MPF, Castro buscou um nome que já estava na pasta.

A nova secretária, Maria Isabel de Castro de Souza, era presidente do Centro de Educação Superior à Distância (Cecierj), escolhida pelo próprio Rodrigues. Apesar de ter sido da equipe do secretário investigado, ela foi bem recebida no meio acadêmico. Presidente da comissão de Ciência e Tecnologia da Alerj, o deputado Waldeck Carneiro aprovou a mudança.
— O governador interino está tentando organizar a equipe com pessoas com quem ele já tem relação. Essa é uma mudança que me parece positiva — afirmou.

A solução caseira também foi adotada na Polícia Civil, com o secretário Allan Turnowski, que comandou a Polícia entre 2009 e 2011. Ele era diretor do departamento-geral de polícia da Capital. Cláúdio Castro tem buscado nomes de fora do governo para a Educação, comandada por uma interina desde que Pedro Fernandes foi exonerado, na quarta-feira. O ex-deputado estadual Comte Bittencourt chegou a ser convidado, mas recusou.

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Por Rlagos Notícias

18 de setembro de 2020

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