Eduardo Paes (DEM) já conhece todos os caminhos que levam ao Palácio da Cidade e à Gávea Pequena. Boa parte da turma que o cerca, também. A começar pelo círculo mais próximo, que foi apelidado de Quarteto Fantástico.
O eterno braço-direito Pedro Paulo Carvalho, desta vez está resistindo a deixar Brasília, onde acha que vai muito bem como deputado federal, obrigado. Paes ainda vai insistir em reeditar a dupla no supremo comando do Centro Administrativo São Sebastião. Mas…
Se Pedro Paulo não ceder, são duas as principais opções para a Casa Civil: Carlo Caiado e Thiago K.Ribeiro, ambos vereadores reeleitos pelo DEM. Caiado leva vantagem por ser mais próximo da família Maia, ter mais experiência na política e ser o presidente do diretório municipal do partido.
Qualquer um dos dois, porém, vai encontrar uma Casa Civil com nova roupagem. Sem o primeiro-ministro, a superpasta deve ficar mais modesta e menos poderosa.
Caiado e K.Ribeiro são coringas e também podem ter uma função importante na Câmara, tanto como líder do governo (e comandante da poderosa Comissão de Justiça e Redação) quanto como presidente da Casa.
Completa o núcleo duro da campanha (e do futuro governo) o deputado federal Marcelo Calero (Cidadania). O ex-diplomata preparou todo um projeto para evitar casos de corrupção — está sendo pensado para um cargo que junte governança e controle.
Ainda para líder de governo, Rafael Aloísio Freitas, vereador reeleito pelo Cidadania, está no radar. Se não for esse o seu destino, certamente terá algum papel relevante no governo — o moço cresceu no coração da campanha.
Para a Saúde, não há qualquer dúvida: o ex-secretário Daniel Soranz não tem adversário. Já foi até anunciado pelo prefeito eleito.
Para a árdua tarefa de reorganizar a Educação no pós-pandemia, Paes sonha em ter de volta Cláudia Costin. Se não conseguir, deve investir em algum servidor de carreira.
Aliás, outro ex que futuro prefeito sonhava em ter de volta é Marco Aurélio Cardoso, o cérebro da Fazenda. O problema é que agora o economista está trabalhando no Rio Grande do Sul, com o governador Eduardo Leite (PSDB).
Um cargo especial está sendo pensado para o vereador e ex-prefeito Cesar Maia — o homem que começou tudo isso ao nomear Paes o seu subprefeito. A ideia do recém-eleito é convidar o mestre a integrar o seu governo — seja numa Secretaria especial de Relações Internacionais, ou no comando de um conselho importante.
Sem falar que a ida de Cesar para a prefeitura abre vaga para Átila Nunes Filho assumir a vaga de vereador. Atilinha é muito ligado a Paes.
Existe ainda uma turma de rostos quase desconhecidos na política, que tem a simpatia do grupo do prefeito — e combina com os planos de renovação e de empoderamento (ah, essa palavra da moda) de novos líderes. Entre eles estão a criadora da A