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Mulher que se passou por médica no RJ não apresenta diploma à polícia e preocupa seus pacientes

Mulher que se passou por médica no RJ não apresenta diploma à polícia e preocupa seus pacientes

Por Rlagos Notícias

20 de julho de 2021

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Bruna Sozim, que se passou por médica com o nome e o carimbo de uma outra profissional em Nova Iguaçu, não apresentou o diploma e tem deixado preocupados pacientes que foram atendidos por ela na unidade Prontonil, na Baixada Fluminense.

Ao ser presa, ela alegou que havia se formado na Bolívia e que aguardava a validação do diploma no Brasil.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Bruna Carla não apresentou o diploma que comprovaria que ela se formou na Bolívia. Ela também não mostrou qualquer documento que comprove a formação em medicina. Já o Hospital Prontonil afirma que teve acesso ao documento.

O parente de uma das pessoas atendidas por Bruna conta que a paciente piorou depois de ir ao hospital. A família tem dúvidas se as medicações foram aplicadas corretamente.

“Nosso medo é esse, né? Essa Bruna que recepcionou eles falando que era chefe do CTI, que era a responsável e que estaria cuidando de tudo. Hesitou em pegar e depois voltou e pegou as medicações. Agora, qual foi a medicação que ela ministrou? A gente não sabe, nem se foi ela, se não foi”, conta.

Colegas de trabalho contam que Bruna dava plantões no CTI há cerca de dois meses. Eles serão ouvidos na delegacia, onde Bruna é esperada para um novo depoimento. O hospital diz que, tanto quanto os pacientes, foi vítima.

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Nas redes sociais, Bruna publicou fotos na cidade de Cochabamba, na Bolívia, onde fica uma das maiores universidades particulares do país, a Udabol. A mensalidade é equivalente a R$ 800 e não há vestibular como no Brasil. A unidade não informou ao RJ1 se Bruna estudou lá.

O que diz o hospital

O Hospital Prontonil, onde o caso aconteceu, disse, por meio de nota, que o responsável pela indicação de Bruna Carla de Oliveira Sozim foi o coordenador médico de CTI. Falou também que ela usava documentos de outra médica, também de nome Bruna.

O hospital disse que foi vítima junto com a médica que teve os dados roubados e que, na delegacia, Bruna Carla apresentou o diploma, comprovando que se formou em medicina na Bolívia.

O hospital disse ainda que fez uma notícia crime contra o médico coordenador e esclareceu que Bruna Carla não era coordenadora de CTI nem atuava diretamente na conduta médica, e trabalhava apenas como plantonista.

Falsos médicos

Esse é mais um caso entre outros de exercício ilegal da medicina revelados este ano no Rio de Janeiro. Em maio, um homem que se passava por médico também foi preso em flagrante.

Itamberg Saldanha dava plantão na UPA de Realengo, Zona Oeste, usando a identidade e o carimbo de um médico.

A Polícia Civil recebeu denúncias de que ele trabalhou em pelo menos 12 unidades de saúde do Rio, onde deu atestados de óbito e atendeu cerca de três mil pacientes.

Uma semana depois, outro falso médico foi desmascarado na UPA do Engenho Novo, Zona Norte da cidade.

Aleksandro Gueivara havia sido contratado como plantonista pela organização social Viva Rio, mesmo sem registro no Conselho Regional de Medicina.

O falso médico despertou suspeitas aos escrever receitas com erros de português, como “Potaciu” ao invés de potássio.

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Por Rlagos Notícias

20 de julho de 2021

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