Search
Close this search box.
Bitcoin (BTC) está prestes a atingir a Cruz da Morte; entenda

Bitcoin (BTC) está prestes a atingir a Cruz da Morte; entenda

Por Rafael Abud

11 de janeiro de 2022

Compartilhar no WhatsApp

Não basta o Bitcoin (BTC) ter começado 2022 com a pior cotação em nove meses, uma assustadora “cruz da morte” pode estar chegando para desafiar a recuperação da criptomoeda líder do mercado.

A cruz da morte é um indicador de baixa que se forma quando a média móvel de 50 dias do preço do bitcoin cai abaixo da média móvel de 200 dias. Se o bitcoin continuar em queda, a cruz da morte se concretizará, e com base no histórico da criptomoeda, isso não tende a ser um bom sinal.

Um levantamento do Rekt Capital de junho do ano passado mostrou que após o BTC romper a cruz de morte, o seu comportamento de queda pode ser parecido ao período pré-cruzamento. Quando o ativo atingiu o pico em 2013, por exemplo, caiu 73% antes da cruz da morte daquele ano. Após o evento, caiu ainda mais 71%. Outra vez em 2017, o mesmo padrão se repetiu: o BTC caiu 70% antes da cruz da morte e após ultrapassá-la, recuou mais 65% antes de voltar a subir.

Mas isso nem sempre acontece quando o bitcoin cruza o indicador. De acordo com a pesquisa da exchange Kraken compartilhada pelo Coindesk, quando a cruz da morte chegou ao bitcoin em junho do ano passado, final de março de 2020 e outubro de 2019, elas não passaram de “armadilhas de urso”, ou seja, falsos sinais de baixa. Armadilha da Cruz da Morte do Bitcoin
Em junho de 2021, por exemplo, o bitcoin fez o cruzamento, mas pouco tempo depois deu início ao bull run que culminou num novo recorde de preço em novembro.

A exchange não deixa de notar, no entanto, que quando o indicador foi atingido em 2014 e 2018, aconteceu “uma liquidação nos dias que se seguiram ou uma tendência macro de baixa contínua que confirmou um mercado em baixa”.

Esses dados sinalizam que a cruz da morte parecia ter um impacto mais negativo no bitcoin no passado, mas que a partir de 2019, um mercado mais consolidado ao redor da moeda foi capaz de evitar quedas mais graves.

Na visão do fundador da Nox Bitcoin, João Paulo Oliveira, o bitcoin se comportou bem após atingir o indicador nos últimos anos, uma tendência positiva que poderia se repetir neste momento.

“Em março de 2020 o bitcoin passou pela cruz da morte após a pandemia, mas o seu preço explodiu apesar do indicador. Mais uma vez em junho de 2021 quando o bitcoin valia US$ 35 mil, teve a cruz da morte e caiu um pouquinho para US$ 29 mil, mas depois subiu para US$ 68 mil”, lembrou o especialista em conversa com o Portal do Bitcoin.

Por essa razão e por ser apenas um indicador de análise gráfica entre tantos outros, Oliveira acredita que a cruz da morte “não significa muita coisa”.

“Não é nada conclusivo que a gente deva levar ao pé da letra. Mas é claro, quando muita gente tem expectativa de alguma coisa, entramos numa profecia autorrealizável. Se muita gente acha que o bitcoin vai cair porque existe a cruz da morte, é possível que haja uma pressão vendedora que reflita no preço a curto prazo”, disse.

Para onde vai o bitcoin
Embora a cruz da morte possa não ser o fim do mundo para o ativo, parte da comunidade se assusta ao ver a cotação da moeda abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez desde abril de 2021, principalmente após o ótimo desempenho no final do ano passado.

Quando o ativo bateu recorde de preço em novembro, impulsionado pela aprovação nos EUA de ETF de futuros de bitcoin, muitos especialistas projetaram que a moeda estava pronta para ultrapassar a barreira psicológica dos US$ 100 mil — o que não aconteceu. Por essa razão e por ser apenas um indicador de análise gráfica entre tantos outros, Oliveira acredita que a cruz da morte “não significa muita coisa”.

“Não é nada conclusivo que a gente deva levar ao pé da letra. Mas é claro, quando muita gente tem expectativa de alguma coisa, entramos numa profecia autorrealizável. Se muita gente acha que o bitcoin vai cair porque existe a cruz da morte, é possível que haja uma pressão vendedora que reflita no preço a curto prazo”, disse.

Para onde vai o bitcoin
Embora a cruz da morte possa não ser o fim do mundo para o ativo, parte da comunidade se assusta ao ver a cotação da moeda abaixo de US$ 40 mil pela primeira vez desde abril de 2021, principalmente após o ótimo desempenho no final do ano passado.

Quando o ativo bateu recorde de preço em novembro, impulsionado pela aprovação nos EUA de ETF de futuros de bitcoin, muitos especialistas projetaram que a moeda estava pronta para ultrapassar a barreira psicológica dos US$ 100 mil — o que não aconteceu.

Compartilhar no WhatsApp

Por Rafael Abud

11 de janeiro de 2022

Search
Close this search box.

Faça parte do maior grupo exclusivo de noticias da região!

Nosso grupo te da acesso exclusivo as noticias mais quentes e recentes do momento sobre tudo que buscar!