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Adolescente de 13 anos morre em Cabo Frio com suspeita de Dengue Hemorrágica, família atribui a causa à doença enquanto prefeitura nega

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Adolescente de 13 anos morre em Cabo Frio com suspeita de Dengue Hemorrágica, família atribui a causa à doença enquanto prefeitura nega

Família Lamenta Perda Enquanto Prefeitura Contesta Diagnóstico de Dengue

Por Rlagos Noticias

12 de fevereiro de 2024

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Hospital de Csabo Frio Otime Cardoso dos Santos

CABO FRIO – Uma comunidade está de luto após o falecimento trágico de um adolescente de 13 anos, uma perda que gerou não apenas tristeza, mas também um debate sobre a causa de sua morte. A família Andrades, moradores da rua 14, enfrenta a dor de perder seu filho em circunstâncias extremamente rápidas e alarmantes, acreditando que a dengue hemorrágica foi a responsável pelo trágico desfecho. No entanto, a Prefeitura de Cabo Frio e as autoridades de saúde local contestam essa versão, apontando para resultados de exames que não confirmam a presença do vírus da dengue.

O início dos sintomas foi registrado na sexta-feira, quando o jovem apresentou febre alta e foi levado ao Hospital do Jardim Esperança, recebendo alta após ser medicado. A situação se agravou drasticamente no dia seguinte, resultando em uma parada cardíaca enquanto era transportado de volta ao hospital pelo pai. Apesar dos esforços médicos, que incluíram entubação e a identificação da necessidade de transfusão de sangue e drenagem pulmonar, o adolescente não resistiu. Durante a tentativa de transferência para um hospital especializado em Bacaxá, ele sofreu uma terceira parada cardíaca e faleceu.

O corpo do adolescente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde amostras para sorologia foram coletadas para análise detalhada pela Fiocruz, sob direção da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro. A prefeitura argumenta que, até o momento, os exames realizados não indicam dengue, apontando apenas para uma significativa queda no número de plaquetas, o que levou os médicos a descartarem a dengue como causa da morte.

Esta discordância entre o diagnóstico da família e a posição oficial das autoridades sanitárias coloca em destaque a necessidade crítica de vigilância e prevenção contra a dengue, uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e que permanece como uma ameaça constante à saúde pública, especialmente em áreas propensas à sua proliferação.

O incidente sublinha a importância de medidas preventivas como a manutenção adequada de piscinas, o tratamento correto da água e a limpeza de áreas que possam acumular água parada, criando ambientes propícios para a reprodução dos mosquitos transmissores da dengue.

O Portal Rlagos Notícias entrou em contato com a Secretaria de Saúde da cidade para entender o que de fato aconteceu e verificar se o caso se tratava realmente de dengue. Em nota, a prefeitura informou que não poderia confirmar a doença e negou o caso, destacando que a sorologia do paciente foi recolhida para ser enviada ao Rio de Janeiro, onde os exames seriam realizados.

As autoridades de saúde reforçam a necessidade de conscientização e de ações efetivas de combate ao vetor, especialmente durante os períodos de chuva, que favorecem a rápida reprodução do mosquito. Campanhas educativas e esforços de prevenção são intensificados na esperança de evitar futuras tragédias e de proteger a população contra esta e outras doenças transmitidas por vetores.

Enquanto a comunidade de Cabo Frio lamenta a perda do jovem, o debate sobre as causas de sua morte e as medidas de prevenção contra a dengue ganham novo ímpeto, destacando a importância de uma vigilância sanitária eficaz e da cooperação entre autoridades de saúde e a população para combater esse persistente desafio de saúde pública.

Em nota a secretária de saúde infroma:

O paciente C., de 13 anos, deu entrada pela primeira vez no Hospital Otime Cardoso dos Santos, no Jardim Esperança, na última quinta-feira (8), apresentando os seguintes sintomas: febre, dor no corpo, fraqueza e dor de cabeça. Os exames laboratoriais não revelaram alterações significativas. Devido ao quadro estável, o paciente foi liberado.

Na sexta-feira (9), o paciente retornou à unidade, onde novamente recebeu a devida atenção. Os exames continuaram a apresentar o mesmo quadro clínico. Foi realizado também o teste de COVID-19, que resultou negativo. Após receber hidratação venosa, o paciente foi liberado.

No sábado de manhã, o paciente foi admitido no hospital já apresentando sangramento gástrico e insuficiência respiratória, o que tornou necessária sua intubação. O paciente sofreu duas paradas cardíacas, mas conseguiu ser estabilizado na UPG do Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos (HMOCS).

Na noite do mesmo dia, a direção do HMOCS obteve uma vaga no CTI do Hospital Nossa Senhora de Nazareth, em Saquarema. Contudo, o paciente sofreu uma nova parada cardíaca e veio a falecer durante o trajeto para a outra unidade hospitalar.

O Hospital Municipal Otime Cardoso dos Santos adotou todos os cuidados e procedimentos necessários.

O corpo foi encaminhado ao IML de Cabo Frio para autópsia e para uma análise mais aprofundada do caso.

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Por Rlagos Noticias

12 de fevereiro de 2024

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