ARMAÇÃO DOS BÚZIOS – Morto na noite de sexta-feira, Felipe de Oliveira Louzada, de 28 anos, foi preso em 2021 por fabricar e vender anabolizantes ilegalmente. No dia do crime Felipe estava na cidade de Armação dos Búzios, onde morava e fabricava os anabolizante. A prisão foi convertida em medidas cautelares logo depois. Ele foi assassinado a tiros quando descia a escada rolante do shopping Taquara Plaza, por volta das 19h. Segundo informações de testemunhas, ao menos cinco disparos foram feitos contra a vítima. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.
Felipe foi preso em 20 de dezembro 2021, em Cabo Frio, na Região dos Lagos, com outros dois homens, identificados como João Victor Euclides Firmino e Richardson Ferreira da Silva. Eles respondem aos crimes de falsificar, corromper, adulterar produtos de uso terapêutico ou medicinal e de organização criminosa.
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Segundo as investigações, dois laboratórios clandestinos funcionavam em duas locais: em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, e em Cabo Frio. Ambos em casas. Os criminosos foram presos no segundo endereço, em 20 de dezembro de 2021. Felipe foi apontado como o dono do negócio, enquanto João Victor realizava as entregas e Richardson ficaria como responsável pelas vendas.
A prisão deles, feita por agentes da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), no entanto, foi convertida menos de um mês depois, por medidas cautelares, com comparecimento mensal ao juízo.
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Após o crime, houve correria no estabelecimento e alguns clientes do shopping buscaram abrigo em lojas. O local foi isolado para perícia e câmeras de segurança são analisadas pela polícia para identificar a autoria.
A Polícia Militar afirmou que agentes do 18° BPM (Jacarepaguá) foram acionados para uma ocorrência de disparos de arma de fogo. Segundo o comando da unidade, no local o fato foi constatado pelos policiais que encontraram o corpo de um homem já em óbito no primeiro piso do espaço.
O local foi isolado e a área preservada para garantir o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), que assumiu as investigações sobre o caso. Os tiros provocaram correria e assustaram os clientes que estavam no local. Após o ocorrido, a administração do shopping fechou as portas do centro comercial.
Matheus é um dos homens que encontrou Felipe há uma semana no shopping, onde o grupo, com outros três homens, se reuniu para a entrega de uma quantia em dinheiro, cerca de R$ 100 mil, que a polícia investiga ser um pagamento referente à venda ilegal de anabolizantes. Matheus participou do encontro, que ocorreu no banheiro, local sem câmeras de segurança, minutos antes do assassinato da vítima.
Quando o grupo sai do banheiro e anda calmamente em direção a uma escada rolante de acesso ao primeiro piso, Felipe se aproxima de Matheus e os dois se abraçam. Neste momento, segundo a polícia, é que a vítima teria tentado tirar a arma do suspeito. Eles entram em briga corporal rapidamente, quando um outro homem faz os primeiros disparos. Assim que Felipe cai nos degraus da escada, Matheus também atira contra ele. A vítima fica no local desmaiada enquanto os homens correm, misturados aos clientes do shopping. Testemunhas contaram ter ouvido ao menos cinco disparos.
Esta é a segunda prisão relacionada ao caso. Um dia antes, na quarta-feira, Jonathan Luiz Ferreira da Silva, de 34 anos, se entregou na Delegacia de Homicídios acompanhado por um advogado. Ele já foi sócio de Felipe na venda clandestina de anabolizantes e é apontado como intermediador na entrega do dinheiro. Nas imagens gravadas por câmeras de segurança do shopping, ele aparece com uma sacola plástica onde estaria a quantia.
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