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Justiça converte prisão em flagrante para preventiva de suspeito de manter mulher em cárcere por 21 anos em Comendador Levy Gaspaarian

Justiça converte prisão em flagrante para preventiva de suspeito de manter mulher em cárcere por 21 anos em Comendador Levy Gaspaarian

Por Rlagos Noticias

28/09/2023 18h01 -

Atualizado há 1 ano atrás

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LEVY GASPARIAN – A Justiça do Rio transformou a prisão em flagrante do vigilante Joel Ferreira Teodo, de 63 anos, para preventiva, durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28). O homem é suspeito de manter a mulher em cárcere privado por 21 anos em Comendador Levy Gasparian, no Centro-Sul Fluminense.

Em sua decisão, o juiz Pedro Ivo Martins Caruso D’Ippolito entendeu que o modo de operação de Joel, com ameaças à Rosilene, como a vítima foi identificada, e aos filhos da mulher, revela um atentado contra a paz e pode acarretar em problemas para a sociedade, caso ele fique em liberdade.

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Este caso, chocante por sua duração e pelas circunstâncias descritas, ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (28) quando a Justiça do Rio decidiu, durante uma audiência de custódia, converter a prisão em flagrante de Joel para preventiva. O juiz Pedro Ivo Martins Caruso D’Ippolito, responsável pela decisão, destacou que a maneira como o vigilante operava, ameaçando constantemente Rosilene e seus filhos, é um grave atentado à paz social e representa um perigo à sociedade.

Em sua sentença, D’Ippolito frisou que a audácia e a falta de temor de Joel, ao privar a liberdade de sua esposa por mais de duas décadas, são fatores que, somados à ameaça constante, podem ter repercussões negativas e danosas na sociedade, “já tão castigada pela assente criminalidade”.

Imóvel onde a vítima era mantida em cárcere fica no bairro Grotão, em Comendador Levy GasparianReprodução

A necessidade da prisão preventiva foi fundamentada não apenas na garantia da ordem pública, mas principalmente no risco que o vigilante representa para Rosilene. Mesmo com circunstâncias pessoais que poderiam favorecer o acusado, como a falta de antecedentes criminais, o juiz entendeu que a gravidade do delito e o risco de reincidência justificam a medida.

O resgate de Rosilene foi realizado por policiais militares do 38º BPM (Três Rios) depois que um dos filhos do casal fez uma denúncia. Em seu testemunho à 108ª DP (Três Rios), Rosilene relata que, durante os 21 anos de casamento, só tinha permissão para sair de casa em situações específicas, como consultas médicas e votações. Nessas ocasiões, Joel a acompanhava.

A tortura psicológica também foi um componente perturbador deste caso. Rosilene afirmou que Joel possuía uma arma em casa e frequentemente ameaçava ela e o filho com ela, inclusive com ameaças de morte. O medo de represálias foi a principal razão para que a situação não fosse denunciada anteriormente.

Durante buscas na residência do casal, um revólver e a quantia de R$ 23 mil em espécie foram apreendidos. Com todas as evidências coletadas, a 108ª DP formalizou a prisão em flagrante, dando prosseguimento ao caso jurídico que hoje resultou na prisão preventiva do acusado. A sociedade espera agora que justiça seja feita, e que Rosilene e sua família possam encontrar paz e recuperação após tantos anos de sofrimento.

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Por Rlagos Noticias

28 de setembro de 2023

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