A Gênesis Ecossistemas, empresa responsável pela construção de um lago artificial na mansão de Neymar Jr. em Mangaratiba, Rio de Janeiro, declarou na sexta-feira (23) que ainda não teve acesso aos procedimentos que resultaram na interdição do local pela prefeitura local por suposto crime ambiental. Apesar da interdição, o jogador foi flagrado se divertindo no lago.
A empresa, em seu comunicado oficial, salientou seu compromisso com o cumprimento da legislação brasileira e negou as alegações divulgadas pela mídia, posicionando-se à disposição das autoridades para auxiliar na investigação dos fatos.
O comunicado diz: “A Genesis Ecossistemas ressalta o seu total compromisso de respeito e integral cumprimento da legislação Brasileira em todas as suas atividades. Informa ainda que, até o momento, não obteve acesso aos supostos procedimentos instaurados, bem como discorda veementemente das notícias até então veiculadas nos meios de comunicação, pois não correspondem à verdade.”
O lago, parte de um grande projeto de lazer construído no Condomínio Aero Rural, passou por dez dias de reforma supervisionada pela Gênesis. A construção e reforma foram parte de uma espécie de ‘reality show’ transmitido pela empresa em suas redes sociais, mostrando todas as etapas da obra.
Entretanto, a prefeitura de Mangaratiba alega que o projeto incluiu o desvio do curso de água e a captação de água do rio sem autorização adequada, além de outras irregularidades como terraplanagem, escavação e movimentação de pedras e rochas sem a devida autorização ambiental.
A Secretaria de Meio Ambiente local, responsável pela interdição, agora irá emitir um parecer sobre as irregularidades observadas, além de uma multa que, dada a extensão do dano ambiental, não deve ser inferior a R$ 5 milhões.
Neymar, que aparece em vídeos sociais se divertindo no lago interditado na sexta-feira, ainda não apresentou qualquer licença ou liberação do poder público para a obra, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O departamento está elaborando um relatório da fiscalização que será encaminhado para análise jurídica.
A prefeitura declarou: “Será o setor jurídico que definirá a exigibilidade das licenças cabíveis e as possíveis infrações a serem aplicadas. Somente após o parecer jurídico, que o requerente/infracionado poderá entrar com o pedido de regularização ambiental.”
📲 Confira as últimas notícias do Rlagos Notícias
📲 Acompanhe o Rlagos no Facebook , Instagram e Twitter