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Polícia confirma que ossada encontrada em Quatis é de adolescente que desapareceu em Piraí; ela foi estuprada e esquartejada pelo padrasto

Polícia confirma que ossada encontrada em Quatis é de adolescente que desapareceu em Piraí; ela foi estuprada e esquartejada pelo padrasto

Por Rlagos Notícias

09/03/2023 12h00 -

Atualizado há 2 anos atrás

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Júlia Faria, de 15 anos — Foto: Arquivo pessoal

PIRAÍ – A Polícia Civil confirmou, na quarta-feira (8), que a ossada humana encontrada em Quatis (RJ), no dia 25 de fevereiro, é de Júlia Hemanuelly de Faria Costa, de 15 anos, que estava desaparecida há quase um mês em Piraí (RJ).

A confirmação se deu após um exame antropológico realizado no Centro de Antropologia Forense do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro (RJ). O laudo apontou que Júlia foi morta por asfixia.

Segundo a Polícia Civil, o padrasto da menina, preso temporariamente na Cadeia Pública de Volta Redonda desde o dia 20 do mês passado, confessou o assassinato após a ossada ter sido encontrada. Durante as investigações, ele foi ouvido algumas vezes, mas negava ter cometido o crime.

“Através dessas provas, nós voltamos a interrogá-lo, quando então ele confessou em detalhes o crime, mas aguardávamos ainda o laudo da antropologia. Saiu o resultado comprovando se tratar da menina e que também a sua morte foi por asfixia, o que é extremamente compatível com a confissão feita pelo acusado que narrou o crime em detalhes”, contou o delegado responsável pela investigação e titular da 94ª DP (Piraí), Marcelo dos Santos Haddad.

Ainda de acordo com Haddad, o homem afirmou que matou Júlia após uma discussão entre os dois. A menina teria o agredido com um tapa no rosto e, inconformado, ele apertou o pescoço dela até matá-la

“O inquérito deve ser concluído nos próximos dias, e vamos representar à Justiça pela prisão preventiva do acusado”, disse o delegado.

O homem vai responder por feminicídio qualificado por motivo fútil e por asfixia. Se condenado, ele pode pegar uma pena de 20 anos de prisão.

Padrasto e vítima não tinham boa relação

Júlia Hemanuelly estava desaparecida desde o dia 13 de fevereiro. Ela morava com a mãe e o padrasto em uma casa localizada no distrito de Arrozal.

“Após receber a notícia do desaparecimento da menina, nós iniciamos as investigações imediatamente. Logo no início, nós suspeitamos do padrasto, porque havia notícia de que eles não tinham um bom relacionamento por conta de ela não concordar com seu casamento [com a mãe]”, disse o delegado.

A suspeita de que o homem teria envolvimento com o desaparecimento de Júlia aumentou a partir da análise de câmeras de segurança da casa onde a família reside.

Imagens obtidas pela Polícia Civil mostram o suspeito entrando com o carro de marcha ré na garagem duas horas depois de sair para trabalhar com a esposa. Neste momento, apenas Júlia estava em casa.

Cerca de meia hora depois, o homem saiu com o veículo da garagem. Vizinhos contaram à Polícia Civil que viram ele colocando “algo volumoso e enrolado em um lençol no banco traseiro do carro”, que poderia ser o corpo de Júlia. A hipótese foi confirmada ao longo das investigações.

O padrasto teve a prisão temporária decretada após peritos encontrarem marcas de sangue no carpete do carro e no sofá da residência. Ele cumpre pena na Cadeia Pública de Volta Redonda e, agora, aguarda a conversão da prisão temporária em preventiva.

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Por Rlagos Notícias

9 de março de 2023

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