Rio de Janeiro – Na noite desta sexta-feira (17), o policial militar Lucas Rocha de Brito, de 38 anos, foi assassinado a tiros após uma discussão de trânsito no bairro Encantado, Zona Norte do Rio. Lucas, que era cabo da Polícia Militar e estava lotado no 2º BPM (Botafogo), foi morto na Rua Manoel Vitorino.
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O incidente ocorreu quando Lucas retornava do trabalho em seu veículo e um motorista de um Celta Preto tentou fechar seu carro. Os dois pararam, e o motorista do Celta – ainda não identificado – iniciou uma discussão com o PM e disparou três vezes contra ele.
Segundo familiares da vítima, Lucas não saiu do carro com sua arma em punho, pois o objeto foi encontrado em sua cintura após ele ser baleado.
Na manhã deste sábado (18), familiares do policial estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para reconhecimento e liberação do corpo. A mãe e a esposa de Lucas, muito abaladas, não quiseram falar com a imprensa.
Orlando Rocha, primo de Lucas, em entrevista ao Portal Rlagos Notícias, relatou que a família está em estado de choque, sem saber como reagir. “Não sei nem te falar como eu estou, nem a mãe, esposa, familiares, amigos. É muito triste. Até agora eu ainda espero olhar [o corpo] e ver que não é ele, que não morreu”, desabafou.
Simone de Aguiar Rocha, mãe de Lucas, muito abalada, afirmou que seu filho não saiu do carro durante a discussão. “Minha vida foi embora com ele. Meu filho não desceu, o homem já vinha fazendo barbeiragem. Ele [o atirador] desceu do carro para falar e atirou, deu três tiros. Meu filho não saiu”, disse.
Lucas deixa esposa e duas filhas, uma de 16 anos e outra de 2 anos e 9 meses. Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento do PM.
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