RIO – A Polícia Civil do Rio faz uma operação, na manhã desta segunda-feira, para cumprir mandados de prisão temporária de 30 dias contra dois suspeitos de participarem do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime ocorreu na tarde do último dia 26, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro. A vítima foi baleada próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública.
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Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) buscam o policial militar do 15º BPM (Duque de Caxias) Leandro Machado da Silva, de 39 anos, e Eduardo Sobreira Moraes, de 47. Além dos mandados de prisão, os agentes cumprem de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles, já considerados foragidos. A sede do batalhão de Duque de Caxias é um dos alvos. Não se sabe ainda quem é o mandante do crime e sua motivação.
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De acordo com as investigações da DHC, pelo menos dois carros, ambos do modelo Gol de cor branca, participaram da emboscada contra o advogado. Um dos veículos foi apreendido no município de Maricá, na Região dos Lagos, no último sábado.
Ainda conforme a Polícia Civil, no dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Rua Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, de manhã, e foi para o Centro da cidade num carro de aplicativo. Ele, afirma a investigação, era seguido pelo Gol dirigido por Eduardo. O advogado chegou a seu destino às 11h11, segundo a polícia.
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O Gol branco permaneceu parado na Avenida Marechal Câmara até 14h27, horário em que foi substituído pelo outro carro, onde, segundo o “Bom Dia Rio”, da TV Globo, estava o assassino. Graças à rota de fuga usada pelos criminosos, a polícia começou a conseguir pistas do crime.
Eduardo, após ser substituído por Leandro, seguiu pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo, aponta a investigação. Na região, ele passou devagar por um posto de gasolina, o que permitiu à polícia levantar a placa do automóvel.
Com essa informação, ainda conforme o “Bom Dia Rio”, os investigadores conseguiram detalhar as rotas feitas pelo carro. Eles também analisaram câmeras próximas à casa de Rodrigo.
Um dos carros usados no crime, de acordo com o “Bom Dia Rio”, pertence a uma locadora de automóveis na Taquara, na Zona Oeste do Rio, foi devolvido no último dia 29, três dias após o crime. Quando os policiais o encontraram, ele já havia sido alugado por outra pessoa na última sexta-feira.
Segurança de filho de contraventor
O PM Leandro Machado já foi investigado e preso por homicídio e por integrar uma milícia que atua em Duque de Caxias, afirma a DHC. De acordo com o “Bom Dia Rio”, o militar trabalha para o filho de um contraventor já morto.
Carros iguais
De acordo com as investigações, pelo menos 2 veículos participaram da emboscada a Crespo. Os carros tinham as mesmas características: eram Gols brancos. No último sábado (2), um dos veículos utilizados no homicídio foi apreendido em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
Segundo a polícia, Eduardo foi o responsável por vigiar e monitorar a vítima com um dos veículos. Na manhã do dia 26, Eduardo seguiu Crespo desde o momento em que o advogado saiu de casa, na Lagoa, Zona Sul do Rio, até chegar ao trabalho, no Centro da cidade.
Já o PM Leandro teria, também de acordo com a polícia, cuidado diretamente dos veículos usados na ação, tendo inclusive alugado um deles.
Motorista flagrado por câmeras
No dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, pela manhã. Ele foi para o Centro da cidade em um carro de aplicativo e chegou ao escritório às 11h11 sem saber que estava sendo seguido de perto por um dos suspeitos pelo crime.
O Gol conduzido por Eduardo o acompanhou durante todo o trajeto e permaneceu estacionado na Avenida Marechal Câmara até as 14h27, quando cedeu a vaga a outro veículo da mesma marca e cor, placa RTP-2H78. Nele estava o assassino.
Através da rota de fuga do primeiro veículo, os investigadores começaram a descobrir detalhes sobre o assassinato.
Após a rendição, Eduardo seguiu no carro pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo. Na região, passou devagar por um posto de gasolina. E a polícia identificou a placa do veículo: RKS-6H29.
Com a informação, os investigadores passaram então a detalhar as rotas feitas pelo carro e a analisar câmeras próximas à residência de Rodrigo.
O veículo, que pertence a uma locadora de automóveis, na Taquara, foi devolvido no último dia 29, três dias após o crime. Quando os policiais o encontraram, ele já havia sido alugado por outra pessoa na sexta-feira (1).
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