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Polícia Civil identifica e tenta prender suspeitos de participar da execução de advogado no Centro; Um deles é um PM do 15º BPM

operação contra pm

Polícia Civil identifica e tenta prender suspeitos de participar da execução de advogado no Centro; Um deles é um PM do 15º BPM

Um PM, lotado no Batalhão de Duque de Caxias, é um dos alvos. Investigadores descobriram ainda que dois carros foram utilizados no crime.

Por Rlagos Noticias

04/03/2024 08h58 -

Atualizado há 9 meses atrás

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Homem foi baleado próximo ao prédio da OAB Reprodução

RIO – A Polícia Civil do Rio faz uma operação, na manhã desta segunda-feira, para cumprir mandados de prisão temporária de 30 dias contra dois suspeitos de participarem do assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo. O crime ocorreu na tarde do último dia 26, na Avenida Marechal Câmara, no Centro do Rio de Janeiro. A vítima foi baleada próximo às sedes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público e da Defensoria Pública.

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Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) buscam o policial militar do 15º BPM (Duque de Caxias) Leandro Machado da Silva, de 39 anos, e Eduardo Sobreira Moraes, de 47. Além dos mandados de prisão, os agentes cumprem de mandados de busca e apreensão em endereços ligados a eles, já considerados foragidos. A sede do batalhão de Duque de Caxias é um dos alvos. Não se sabe ainda quem é o mandante do crime e sua motivação.

De acordo com as investigações da DHC, pelo menos dois carros, ambos do modelo Gol de cor branca, participaram da emboscada contra o advogado. Um dos veículos foi apreendido no município de Maricá, na Região dos Lagos, no último sábado.

Ainda conforme a Polícia Civil, no dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Rua Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, de manhã, e foi para o Centro da cidade num carro de aplicativo. Ele, afirma a investigação, era seguido pelo Gol dirigido por Eduardo. O advogado chegou a seu destino às 11h11, segundo a polícia.

O Gol branco permaneceu parado na Avenida Marechal Câmara até 14h27, horário em que foi substituído pelo outro carro, onde, segundo o “Bom Dia Rio”, da TV Globo, estava o assassino. Graças à rota de fuga usada pelos criminosos, a polícia começou a conseguir pistas do crime.

Eduardo, após ser substituído por Leandro, seguiu pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo, aponta a investigação. Na região, ele passou devagar por um posto de gasolina, o que permitiu à polícia levantar a placa do automóvel.

Com essa informação, ainda conforme o “Bom Dia Rio”, os investigadores conseguiram detalhar as rotas feitas pelo carro. Eles também analisaram câmeras próximas à casa de Rodrigo.

Um dos carros usados no crime, de acordo com o “Bom Dia Rio”, pertence a uma locadora de automóveis na Taquara, na Zona Oeste do Rio, foi devolvido no último dia 29, três dias após o crime. Quando os policiais o encontraram, ele já havia sido alugado por outra pessoa na última sexta-feira.

Segurança de filho de contraventor

O PM Leandro Machado já foi investigado e preso por homicídio e por integrar uma milícia que atua em Duque de Caxias, afirma a DHC. De acordo com o “Bom Dia Rio”, o militar trabalha para o filho de um contraventor já morto.

Carros iguais

De acordo com as investigações, pelo menos 2 veículos participaram da emboscada a Crespo. Os carros tinham as mesmas características: eram Gols brancos. No último sábado (2), um dos veículos utilizados no homicídio foi apreendido em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.

Segundo a polícia, Eduardo foi o responsável por vigiar e monitorar a vítima com um dos veículos. Na manhã do dia 26, Eduardo seguiu Crespo desde o momento em que o advogado saiu de casa, na Lagoa, Zona Sul do Rio, até chegar ao trabalho, no Centro da cidade.

Já o PM Leandro teria, também de acordo com a polícia, cuidado diretamente dos veículos usados na ação, tendo inclusive alugado um deles.

O policial militar Leandro Machado da Silva e Eduardo Sobreira Moraes — Foto: Reprodução
O policial militar Leandro Machado da Silva e Eduardo Sobreira Moraes — Foto: Reprodução

Motorista flagrado por câmeras

No dia do crime, Rodrigo saiu de casa, na Fonte da Saudade, na Lagoa, Zona Sul do Rio, pela manhã. Ele foi para o Centro da cidade em um carro de aplicativo e chegou ao escritório às 11h11 sem saber que estava sendo seguido de perto por um dos suspeitos pelo crime.

O Gol conduzido por Eduardo o acompanhou durante todo o trajeto e permaneceu estacionado na Avenida Marechal Câmara até as 14h27, quando cedeu a vaga a outro veículo da mesma marca e cor, placa RTP-2H78. Nele estava o assassino.

Através da rota de fuga do primeiro veículo, os investigadores começaram a descobrir detalhes sobre o assassinato.

Após a rendição, Eduardo seguiu no carro pela Avenida Franklin Roosevelt, pegou a Avenida Antônio Carlos e foi em direção ao Aterro do Flamengo. Na região, passou devagar por um posto de gasolina. E a polícia identificou a placa do veículo: RKS-6H29.

Com a informação, os investigadores passaram então a detalhar as rotas feitas pelo carro e a analisar câmeras próximas à residência de Rodrigo.

O veículo, que pertence a uma locadora de automóveis, na Taquara, foi devolvido no último dia 29, três dias após o crime. Quando os policiais o encontraram, ele já havia sido alugado por outra pessoa na sexta-feira (1).

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Por Rlagos Noticias

4 de março de 2024

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