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Foragida da Justiça, Mirelis Zerpa, esposa de Glaidson Acácio, o “Faraó dos Bitcoins”, leva a vida no TikTok e zomba dos investidores de Cabo Frio.

Foragida da Justiça, Mirelis Zerpa, esposa de Glaidson Acácio, o “Faraó dos Bitcoins”, leva a vida no TikTok e zomba dos investidores de Cabo Frio.

Por Rlagos Noticias

13 de outubro de 2023

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Foragida da Justiça, Mirelis Zerpa utiliza a plataforma TikTok para alfinetar aqueles que investiram na criptomoeda de seu marido.

CABO FRIO – Em meio à crescente onda de descontentamento e incerteza em torno dos investimentos feitos na criptomoeda de Glaidson Acácio, Mirelis Zerpa, esposa do empresário apelidado de “Faraó dos Bitcoins”, tornou-se notícia por outra razão: seu comportamento audacioso no TikTok. Glaidson, que ganhou notoriedade em 2020 após ser preso pela Polícia Federal sob acusações de fraude financeira e lavagem de dinheiro, agora vê sua esposa, foragida da Justiça, virar destaque nas redes.

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Mirelis, apesar de sua situação legal, tem utilizado a plataforma TikTok para compartilhar sua rotina diária e, ao que tudo indica, zombar dos investidores que foram prejudicados pelo esquema de Glaidson. Em um de seus vídeos recentes, ela afirma: “Meu futuro no TikTok, preciso pagar o aluguel. Não se preocupe se no futuro eu fizer essas transmissões ao vivo no TikTok”. A declaração parece insinuar que, independentemente do resultado das investigações e processos judiciais, ela continuará a viver sua vida normalmente e talvez até lucre com sua presença online.

Em seu perfil Mirelis diz: “Mi futuro en TikTok, necesito pagar el alquiler. No se asusten si en el futuro me ven haciendo estas transmisiones en vivo en TikTok..”

Veja também: Mirelis Zerpa, esposa de Glaidson Acácio, o “Faraó dos Bitcoins”, compra avião de R$: 4 milhões e carro de R$ 2 milhões com dinheiro de Cabofrienses lesados em esquema de investimento

https://www.instagram.com/reel/CyWzAawr-5j/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==

O caso de Glaidson Acácio e seu envolvimento com criptomoedas já havia causado grande revolta entre os investidores da Região dos Lagos, em especial em Cabo Frio, onde muitos residentes investiram suas economias no negócio. Com as novas declarações de Mirelis, o sentimento de indignação só aumenta.

Ainda não se sabe exatamente o montante envolvido nas atividades de Glaidson, mas estimativas sugerem que milhões foram investidos e, potencialmente, perdidos por aqueles que acreditaram no “Faraó dos Bitcoins”. Enquanto as investigações continuam e a Justiça busca por Mirelis, muitos se perguntam se algum dia verão seu dinheiro de volta ou se receberão justiça pelo que aconteceu.

Enquanto isso, o TikTok de Mirelis continua ativo e ganhando seguidores, muitos dos quais são curiosos para ver o que ela postará a seguir. A situação serve como um lembrete constante para os investidores de que, por mais promissoras que algumas oportunidades possam parecer, sempre há riscos envolvidos.

A Polícia Federal já confirmou que Glaidson tem criptomoedas guardadas, e que estão numa carteira digital apreendida em 2021. São mais de 318 mil dashcores – um outro tipo de criptomoeda: 318.499,50 – na época estavam avaliadas em R$ 437 milhões.

A PF monitora as carteiras digitais dele, mas ainda não tem as senhas que permitiram movimentação. Até hoje as vítimas não conseguiram recuperar nada.

Glaidson dos Santos — Foto: Reprodução/Fantástico
Glaidson dos Santos — Foto: Reprodução/Fantástico

Desde junho, o Brasil tem uma lei para o mercado de criptomoedas. A legislação reconhece o que são ativos digitais e trata das responsabilidades dos intermediários e prestadores de serviço, mas ainda precisa de regulamentação, que vai ser feita pelo Banco Central.

O Portal Rlagos Notícias tentou ouvir um representante da instituição pra explicar o que está sendo feito, mas ninguém quis falar.

Para o advogado que tenta recuperar o dinheiro de vítimas, as autoridades precisam estar atentas aos movimentos dos golpistas.

“Hoje eu vejo já uma modalidade muito grande que é de pirâmide de curto período. São pirâmides que elas não vão ficar tão infladas, tão grandes que chamem a atenção dos reguladores. Então, hoje o que está sendo feito é basicamente, criam-se várias empresas de períodos curtos, dois, três meses e depois já faz outro. Enquanto uma tá ruindo, a outra está nascendo”, diz Artêmio Picanço.

A lei criou também um novo tipo penal: o 171 A. É o mesmo crime de estelionato que já existia – mas com uma pena um pouco maior quando se tratar de criptoativos.

A CPI foi prorrogada, só vai terminar em outubro mas já tem uma decisão. Pelas descobertas feitas até aqui, a legislação que acaba de entrar em vigor vai precisar de uma atualização.

Um novo golpe

Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, outrora à frente da GAS Consultoria junto ao marido Glaidson Acacio dos Santos, apelidado de “Faraó do Bitcoin”, demonstra agora um novo foco em sua trajetória profissional: a arte e a autoajuda. A mudança foi marcada por uma abordagem inusitada, utilizando Inteligência Artificial (IA) como ferramenta criativa.

Seu canal no YouTube, que anteriormente hospedava debates sobre criptomoedas e declarações polêmicas, hoje apresenta vídeos musicais, poesias e mensagens motivacionais, todos gerados por programas de IA. Desse modo, o passado turbulento e os vídeos polêmicos de Mirelis foram removidos, incluindo aqueles em que acusava a Igreja Universal do Reino de Deus de defamar e conduzir uma campanha racista contra ela e seu companheiro.

A GAS Consultoria, que antes prometia rendimentos a partir do trade de criptomoedas, mais tarde foi exposta como uma pirâmide financeira, levando a uma série de investigações pelas autoridades brasileiras. Tanto Mirelis quanto Glaidson foram acusados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de diversos crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Após a emissão de um pedido de prisão para Mirelis, a mesma conseguiu asilo nos Estados Unidos, conseguindo posteriormente um Habeas Corpus que anulou o pedido. Já Glaidson, encontra-se detido na Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, alvo de diversas ações penais.

Informações adquiridas pela imprensa apontam que a família Zerpa manteve diversas empresas no exterior com a suposta intenção de lavar dinheiro advindo da GAS Consultoria. Uma destas empresas operou em Medellín, na Colômbia, visando a entrada de recursos no mercado de câmbio local. Há evidências que sugerem que essa e outras empresas foram usadas como fachada para lavar dinheiro oriundo das operações da pirâmide financeira.

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13 de outubro de 2023

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