CABO FRIO – O Portal Rlagos teve aceso na manhã dessa segunda-feira (20), com exclusividade a um documento onde mostra toda a conversas entre Glaidson Acácio dos Santos com pessoas ligadas ao seu grupo de extermínio, para matar seus concorrentes que entraram em seu caminho, fazendo com que ele perdesse clientes em sua empresa de investimentos.
No relatório da Policia Federal que vocês vão ver a baixo, mostra que Glaidson encomendou diversas operações, dentro da polícia civil para prejudicar sua concorrente, de acordo com a Policia Federal, Daniel Aleixo Guimarães, o Dani Boy, encomendando homicídios, tentativas de homicídio e intimidações contra os seus concorrentes, por interesse econômico, o mesmo tinha influencias dentro da polícia e realizava algumas interferências para Glaidson, para atrapalhar as investigações.
No relatório mostra também que Glaidson, no dia 14 de agosto de 2021, encomendou a cabeça da Jornalista da Rede Globo Lívia Torres, e que pagava o que for para ver ela morta, após diversas reportagens exibidas no Fantástico a respeito dele, após essas reportagens Glaidson e seu grupo foram descobertos e preso.
“A Polícia Federal, consegui conversas de Glaidson em WhatsApp, onde mostra o esquema deles planejando a morte de Livia Torres que iria acontecer em dezembro desse ano.”
Também é possível ver, que após diversos crimes cometidos pelo grupo de extermínio de Glaidson na Região, a policia civil, Federal, e Corregedoria começaram a investigar a fundo, para tentar descobrir quem seria o mandante de tudo, na época que as investigações começaram e Glaidson viu que a policia ia a fundo custe o que custar, ele tentou mais uma veze realizar interferências com a ajuda de Daniel o Dany Boy nas investigações.
Veja como foi o crime: Investidor em criptomoedas é assassinado dentro de Porsche na Região dos Lagos
Dessa vez Glaidson pede a transferência do inspetor de polícia Sr Guilherme da 126ª DP, de Cabo Frio, sabe-se que Guilherme faz parte de uma força tarefa que investiga a atuação de Exchanges na Região dos Lagos e diversos crimes conexos a atuação dessas empresas. No mesmo dia PILOTO que é um dos comparsas de Glaidson informa que um Magro, um de seus capangas, realizou uma ameaça a mulher do alvo (…).
Dany Boy integrante do grupo de Glaidson e braço direito dele, já foi preso em 2015, por planejar e matar o ex- prefeito de Macuco no Estado do Rio, Rogério Biachini, sendo corréus naquela ação um policial militar e um vereador, tendo o tribunal ad quem, em sede de recurso em sentido estrito, confirmado a sentença de pronúncia. Por outro lado, Daniel possui outras anotações ainda não esclarecidas.
O Ministério Público Federal , pelos Procuradores da República signatários1 , e o Delegado de Polícia Federal signatário, vêm, perante V. Exa., respeitosamente, requerer e representar pelo compartilhamento de elementos de convicção angariados na ocasião da deflagração da Operação Kryptos, conforme fatos e fundamentos expostos a seguir.
Trata-se de investigação levada a efeito nos autos do IPL nº 5051019-53.2021.4.02.5101 (2021.0036768-SR/PF/RJ-01), para a apuração da prática de crimes contra o sistema financeiro nacional (art. 7º, II, da Lei nº 7.492/86), lavagem de dinheiro (art. 1º, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (art. 2º, da Lei nº 12.850/13), envolvendo a oferta ao público de contrato de investimento em criptomoedas, à margem de qualquer registro perante a CVM, bem como a movimentação de valores milionários por meio de dinheiro em espécie e operações suspeitas, que redundou no oferecimento de denúncia nos autos da Ação Penal n.º 5105179-28.2021.4.02.5101.
Em diálogo com DANIEL, GLAIDSON o informa sobre a empresa Black Warrior, empresa concorrente da GAS na Região dos Lagos. Fica claro que a presença de empresas como essas o incomoda e, em tom de cobrança, de modo que ele pede para que DANIEL, a quem designa como sendo da inteligência, faça algo contra elas
Em diálogo com DANIEL, GLAIDSON o informa sobre a empresa Black Warrior, empresa concorrente da GAS na Região dos Lagos. Fica claro que a presença de empresas como essas o incomoda e, em tom de cobrança, de modo que ele pede para que DANIEL, a quem designa como sendo da inteligência, faça algo contra elas.
A seguir GLAIDSON envia a DANIEL áudio de uma corretora narrando situação de cliente que quer migrar para uma empresa concorrente, por esta oferecer melhores condições aos investidores. DANIEL justifica que GLAIDSON demorou a agir, mas que irá resolver e que vai incluir mais essa na “lista negra”.
Noutro trecho, GLAIDSON cobra que DANIEL realize uma “grande obra” que se traduz na realização de ação direta contra algum concorrente do bairro Jardim Esperança, com a ajuda dos “Engenheiros da Sul”. Nota-se que DANIEL receberá um carro como pagamento do serviço. GLAIDSON continua a colocar prazo e cobrar urgência.
Pelos diálogos afere-se que DANIEL possui expertise na execução de serviços desse porte, de modo que planeja meticulosamente as ações a serem empreendidas. Entretanto, tal planejamento vai de encontro à celeridade perquirida por GLAIDSON que cobra DANIEL sobre a execução da missão a ser realizada no Jardim Esperança. GLAIDSON determina que a ação seja realizada com inteligência e disposição, sem fraqueza. Diante da pressa de GLAIDSON, DANIEL informa que será cobrada uma taxa de urgência no valor de R$ 200.000,00 para a realização do trabalho.
Novamente DANIEL não executou o serviço, de modo que GLAIDSON lhe deu um ultimato, ressaltando que suas ordens devem ser cumpridas, novamente DANIEL não executou o serviço, de modo que GLAIDSON lhe deu um ultimato, ressaltando que suas ordens devem ser cumpridas.
Nos dias subsequentes GLAIDSON insiste em demandar a DANIEL a realização do serviço encaminhando-lhe um áudio de um dos corretores da empresa BLACK WARRIOR, reforçando que resolver essa pendência é uma questão de honra.
Noutro giro, em abril de 2021 GLAIDSON encaminha a DANIEL informação sobre o trader Wesley Pessano, indicando que este está tentando amealhar seus investidores e que isso não pode ser permitido. Assim, em tom de cobrança, GLAIDSON ordena que DANIEL resolva a situação.
Thiago de Paula Reis participa realizando ameaças e levantamentos de dados das pessoas ou empresas que vão de encontro aos interesses de GLAIDSON. Thiago também se porta com extrema subordinação sendo acionado, para realizar ações de intimidação e intermediação junto a concorrentes e desafetos de GLAIDSON na região. Por se tratar do braço mais inexperiente da estrutura intermediária do grupo criminoso, aliado à sua premente necessidade de angariar a confiança de GLAIDSON com o fito de se firmar na estrutura da GAS, THIAGO é a válvula de escape de GLAIDSON diante da inércia dos demais intermediários. Sendo assim, os atos por ele empreendidos não possuem o zelo e as cautelas necessárias à criação de empecilhos intransponíveis para os órgãos de persecução penal.
O dialogo abaixo indica que a ação contra a vida do empresário NILSON ALVES DA SILVA, conhecido como Nilsinho, responsável por uma empresa concorrente da GAS, estava sendo planejada desde fevereiro de 2021. GLAIDSON obra THIAGO como se tivesse esquecido dele e da missão a ele outorgada. Indagado, THIAGO informa que plano esta em execução e que dessa semana não passa, uma vez que tudo está sendo feito com a cabeça no lugar pra não “dar merda”.
Em 09 de março de 2021, THIAGO aciona GLAIDSON para tratar negociação com alto vulto financeiro. GLAIDSON relembra THIAGO acerca da missão e condiciona a execução da operação indicada por THIAGO com a execução da missão planejada e prometida contra Nilsinho. GLAIDSON afirma que quando missão for executada a operação será realizada, de modo que fica latente que
GLAIDSON condiciona a concessão de benesses a THIAGO à execução de seu concorrente.
No sábado, 20 de março de 2021, ocorre o atentado contra Nilsinho4 , ocasião na qual THIAGO envia um vídeo do local do crime a GLAIDSON e eles optam pela ligação de voz sabendo da dificuldade de interceptação das ligações realizadas por WhatsApp. Nota-se que nos dias que seguem o atentado THIAGO se preocupa em deletar as mensagens enviadas a GLAIDSON.
Noutro diapasão, GLAIDSON e THIAGO conversam sobre outra empresa concorrente que está oferecendo 15% de retorno aos clientes. Na coversa GLAIDSON ordena para que THIAGO intimide os concorrentes indicando que a violência da cidade vai aumentar. Este diálogo reforça muito a suspeita da relação delitiva de GLAIDSON e THIAGO com as ações violentas ocorridas na cidade.
Paulo Gomes Junior, vulgo PILOTO, é o terceiro braço da estrutura intermediária do grupo criminoso comandado por GLAIDSON, que, apesar de se encontrar no exterior, consegue atender suas demandas por meio de executores que se encontram no Brasil. Vale ressaltar que a qualificação de PILOTO deve ser melhor tratada pois há indícios de que seu nome verdadeiro seja RICARDO GUIMARÃES GOMES e que ele se utilize de documentos falsos por já possuir condenação por tráfico interacional de drogas. Com a provável demora de DANIEL em atender suas ordens, GLAIDSON passa a demandar PILOTO para que tome providências contra os concorrentes que atuam na cidade de São Pedro da Aldeia.
Entretanto, assim como DANIEL, PILOTO possui experiência no ramo e opta pela prudência na realização das ações requisitadas por GLAIDSON mencionando que “ninguém vai deixar a bunda na janela”, em clara alusão de que não serão queimadas etapas essenciais à consecução hígida do delito.
Posteriormente, GLAIDSON continua a pressionar PILOTO para a realização do serviço, indicando a ele a localização de possíveis alvos. PILOTO mantém sua postura de prudência, o que incita a revolta de GLAIDSON, de modo que ele afirma que quer comprar dois fuzis e, em tom irônico, indica que “o planeta está com muita gente”. GLAIDSO.
Mais adiante, como mecanismo de persuasão, GLAIDSON suplica que PILOTO “passe” o trader de São Pedro da Aldeia logo. O verbo “passar”, no contexto dos diálogos, aparenta ter sido empregado como sinônimo do verbo matar por GLAIDSON. Ainda nesse diálogo GLAIDSON afirma categoricamente que quer formar uma equipe com dez componentes para fazer uma “limpeza” em Cabo Frio.
Operação Sarcófago
A Polícia Civil prendeu neste sábado Filipe José Aleixo Guimarães, um dos acusados pela morte de Wesley Pessano, trader de criptomoedas, em julho deste ano, em São Pedro da Aldeia. Durante esta manhã, acontece a Operação Sarcófago, como um desmembramento da Operação Pullback, que visa apurar e prender integrandes da organização criminosa que encomendou e executou o crime. O irmão de Filipe, Daniel Aleixo Guimarães, apontado como braço direito de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, também é procurado.
De acordo com as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, os irmãos Aleixo chegaram a montar uma empresa de nome fantasia G.A.I, com capital inicial de R$ 5 milhões, para prestar os serviços como grupo de extermínio, mas sob o disfarce de serviços de inteligência, segurança e transporte de valores. Ao todo, até o momento, são 12 indiciados pela morte de Wesley, com 10 já presos. A organização criminosa comandada por Glaidson tinha intenção de eliminar concorrentes delr no mercado de captação de clientes para investimentos em criptoativos.
Daniel tem um passado criminal extenso, com ocorrências de furto, estelionato e receptação. Em 2015, ele chegou a ser preso também pela prática de homicídio. A vítima foi o ex-prefeito de Macuco, Rogério Bianchini, e na ocasião Daniel foi preso e permaneceu assim por dois anos, mas recebeu o beneficio de aguardar o juri em liberdade.
Ainda neste sábado, o objetivo é cumprir mandado de prisão preventiva contra o “Faraó dos bitcoins”, Glaidson, que já encontra-se preso no processo da Polícia Federal, e Ananias da Cruz Vieira, acautelado no Espírito Santo.
Já Filipe, que não tinha antecedentes criminais, dava suporte aos comparsas presos e foragidos, segundo a polícia. Os agentes acreditam que ele tenha entrado na organização criminosa por conta do irmão.
Dani Boy já possuía passagens pela polícia e chegou a ser preso por homicídio contra o ex-prefeito da cidade Macuco, Rogério Bianchini, em 2015.
Qual o significado de Sarcófago?
Os sarcófagos surgiram como uma forma alternativa de enterrar os mortos no Antigo Egito. Anteriormente, eles eram enterrados na areia do deserto, onde o calor fazia com que eles se dissecassem rapidamente. Além disso, eles não serviam apenas para guardar reis, faraós e nobres, mas também sacerdotes. Por outro lado, os que não conseguiam bancar um sarcófago especial e cheio de adornos acabavam sendo enterrados em caixões comuns de madeira, mas também viravam múmias antes disso.
Antes do desenvolvimento dos sarcófagos complexos, caixas de madeira ou simples tábuas grossas eram utilizadas para proteger os corpos dos mortos. Com o tempo, eles evoluíram para casas erguidas em tijolos, como mastabas.
