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Prefeitura de Cabo Frio se manifesta sobre a assessora da vereadora Benny Briolly, que foi agredida na Favela do Lixo por cinco homens com chutes e pauladas.

INVESTIGAÇÃO EM ANDAMENTO

Prefeitura de Cabo Frio se manifesta sobre a assessora da vereadora Benny Briolly, que foi agredida na Favela do Lixo por cinco homens com chutes e pauladas.

Ariela buscou atendimento médico, mas afirma que sua sofreu novo episódio de transfobia na tentativa de obter documentos na unidade de saúde para registrar queixa.

Por Rlagos Noticias

5 de maio de 2024

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Benny e Ariela Nascimento: assessora foi agredida na saída de um bar em Cabo Frio - Foto Reprodução Redes Sociais

CABO FRIO – Assessora parlamentar da vereadora de Niterói Benny Briolly (PSOL), Ariela Nascimento foi agredida com chutes e golpes de madeira, na madrugada deste domingo (05), quando saía com o namorado de um bar em Cabo Frio, na Região dos Lagos.

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A vereadora lamentou o episódio de transfobia, e lembrou que o ataque ocorre três dias após o TRE-RJ ter condenado o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil) por violência de gênero contra ela.

“Um absurdo toda a violação de direitos e agressões brutais direcionados ao seu corpo. Não descansaremos até que o ódio e a violência deixarem de mirar como alvo prioritário o corpo das pessoas trans. É inaceitável! Inadmissível”, disse Benny, que afirmou ainda estar dando suporte à assessora.

As agressões

Ariela Nascimento relata que estava com seu namorado, Bruno Henrique, que é um homem transexual negro, quando um homem começou a assediá-los enquanto trocavam afetos. Quando voltaram para casa, ela conta que os dois foram surpreendidos.

“Um grupo de homens cis me atacaram covardemente. Eles me agrediram com chutes e golpes de madeira, e meu namorado também foi ferido ao tentar me proteger”, disse.

Ariela buscou atendimento médico, mas afirma que sua sofreu novo episódio de transfobia na tentativa de obter documentos na unidade de saúde para registrar queixa.

“Angel, que veio me dar suporte em conjunto com o Centro de Cidadania e a Superintendência do município, foi tratada com desrespeito e negligência pela equipe médica, que se recusou a fornecer as informações necessárias para que ela pudesse prestar queixa juntamente a mim. E ainda foi agredida com meu namorado por um segurança do hospital”.

Ao lamentar o duplo trauma, Ariela disse temer as consequências das agressões. “Meu corpo todo está com marcas profundas, meu rosto não é mais o mesmo e estou com medo do que pode acontecer com os golpes que eu tomei que chegaram a acertar meu silicone industrial que tenho nos seios, espero que haja justiça e que possamos ter acesso às câmeras para que os agressores sejam identificados e punidos”, afirmou a assessora parlamentar.

Corpo ferido

De acordo com Ariela, ela e o namorado estavam no bar, quando um homem começou a assediá-los. Ao deixar o estabelecimento, o casal foi surpreendido por um grupo que os esperava. Bruno também ficou machucado ao tentar defendê-la.

Após o ocorrido, a assessora buscou atendimento médico, prestou queixa e fez o exame de corpo delito.

“Meu corpo todo está com marcas profundas, meu rosto não é mais o mesmo e estou com medo do que pode acontecer com os golpes que eu tomei que chegaram a acertar meu silicone industrial que tenho nos seios, espero que haja justiça”, disse Ariela.

Solidariedade

Benny Briolly desejou solidariedade a sua assessora e afirmou que a transfobia é um projeto político.

“Um absurdo toda a violação de direitos e agressões brutais direcionados ao seu corpo. Não descansaremos até que o ódio e a violência deixarem de mirar como alvo prioritário o corpo das pessoas trans. É inaceitável! Inadmissível”, afirmou a vereadora.

A parlamentar também disse que está dando suporte a Ariela e irá auxiliá-la nas medidas legais.

A 126ªDP (Cabo Frio) investiga o caso. Em nota, a assessoria da Prefeitura de Cabo Frio disse que forneceu suporte às vítimas e que vai apurar o caso de agressão na UPA Parque Burle.

Segue a íntegra:

“A Prefeitura de Cabo Frio informa que as vítimas de transfobia receberam todo o atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Burle e em seguida, foram conduzidos pela Superintendência de Políticas Públicas LGBTI+ em parceria com o Centro de Cidadania LGBT da Baixada Litorânea ao Hospital Central de Emergência (HCE). A vítima prestou queixa na 126ª Delegacia de Polícia. Logo após, o município encaminhou o casal para sua residência, em Niterói, com apoio da Coordenadoria Geral de Direitos Humanos.

A Superintendência LGBTI+ lamenta profundamente a violência sofrida pela mulher trans e seu marido, um homem trans negro, que estavam no bairro Manoel Corrêa, na madrugada deste domingo (5). Quanto ao caso de agressão no UPA Parque Burle, a instituição vai apurar o caso. Além disso, a Prefeitura tem trabalhado incansavelmente para extinguir casos de LGBTfobia em equipamentos públicos promovendo capacitações para os servidores”.

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5 de maio de 2024

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